No âmbito de conteúdos programáticos lecionados em disciplinas da área técnica do Curso Técnico de Apoio Psicossocial e do Curso Técnico Auxiliar de Saúde, alunos destes cursos assistiram, no dia 11 de fevereiro, a uma sessão informativa dinamizada pela Dra. Paula Carriço, Psiquiatra e Coordenadora do Centro de Respostas Integradas (CRI) de Coimbra, e pelo Dr. Alberto Almeida, Técnico de Serviço Social neste mesmo organismo.
A sessão iniciou-se com a contextualização do CRI enquanto resposta na área dos comportamentos aditivos e dependências. Estas estruturas apresentam sobretudo um cariz operativo, sendo constituídas por equipas multidisciplinares que executam programas de intervenção a nível local, sendo portanto, estes mais adaptados ao contexto local em si e às problemáticas diagnosticadas no mesmo como prioritárias. Prestam ainda cuidados integrados e globais a pessoas com comportamentos aditivos e dependências nas diferentes fases e/ou regimes (regime de ambulatório, intervenções terapêuticas, tratamento, redução de riscos e minimização de danos e reinserção).
Esta sessão, dinamizada na Escola Técnico Profissional de Cantanhede, insere-se na área das intervenções comunitárias do referido organismo e procura atuar no âmbito da prevenção, de modo a possibilitar a diminuição de fatores de riscos na área dos comportamentos aditivos e dependências, nomeadamente em contexto escolar, e neste caso em concreto, visava-se, ainda, esclarecer os alunos do seu papel profissional enquanto futuros Técnicos de Apoio Psicossocial e Técnicos Auxiliares de Saúde na área dos comportamentos aditivos e dependências.
A sessão desenvolveu-se com objetividade e praticidade, nomeadamente através da realização de “role-playings” e apresentação de casos práticos reais. Desta forma, pretendia-se estimular a participação ativa dos alunos, procurando aferir os seus conhecimentos sobre as temáticas abordadas e desmistificando mitos associados a diferentes tipos de drogas, efeitos e consequências.
Os alunos demonstraram muito interesse e empenho ao longo da sessão tendo partilhado os seus conhecimentos, as dúvidas e as suas vivências, ao mesmo tempo que tiveram a possibilidade de conhecer o papel do CRI na área da prevenção e no suporte a indivíduos consumidores de substâncias psicoativas. No final, destacou-se, ainda, a importância dos casos práticos analisados, quer para um melhor conhecimento desta realidade, quer pela discussão gerada em torno das dificuldades que, muitas vezes, os técnicos têm em perceber se a pessoa é ou não dependente ou apenas consumidor ocasional.
Posto isto, pode-se concluir que a sessão cumpriu os objetivos delineados e que, dado o interesse e pertinência da temática, ficou em análise a possibilidade de se virem a dinamizar outras sessões complementares.
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